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sábado, 10 de março de 2012

Internacional: Votorantinense é artilheiro no futebol das Filipinas


Votorantinense Chriz Rosa (primeiro agachado à esquerda), é um dos goleadores do campeonato filipino profissional

Tem votorantinense fazendo sucesso do outro lado do mundo. E jogando futebol! Christopher Everton Roza, 26 anos, atacante, joga há um ano no futebol das Filipinas e já é um dos artilheiros e destaque no futebol daquele longínquo país asiático, de 62 mil habitantes e de 299 mil km2 situado próximo à Indonésia e Austrália (na Oceania).
No futebol profissional filipino, Chris Roza, como é chamado atua desde 2010 no Socceroo, time da divisão de acesso da cidade de Quezon City, próxima da capital filipina, Manila.“
Jogador após treino no clube filipino

Valorizado
 Nas últimas três rodadas do Campeonato filipino, mesmo com uma pequena contusão, Chriz Roza marcou três gols, sendo um gol por jogo. “Aqui eles gostam muito do estilo do futebol brasileiro, que alia o talento à objetividade”, explicou o jogador, em sua casa em Quezon City. Segundo o votorantinense, nas Filipinas o atleta é muito valorizado e os clubes ajudam no máximo, tanto que muitos estrangeiros contam até com um tradutor.

Chriz  em um evento social nas Filipinas
Iguarias” na alimentação - “Aqui os torneios são muito bem organizados e todas as partidas, da primeira e segunda divisão são transmitidas pela tevê”, contou o jogador, que brincou que o que mais sente falta, da vida do Brasil é do feijão. “Só se come arroz aqui, e muitos frutos do mar, além de iguarias como escorpião, aranha e outras mas tem gente que se acostuma”, brincou o centroavante.
Chriz Roza, no entanto, leva uma boa vida no continente asiático e recebe lá o que nunca imaginou ganhar no Brasil.  Além de jogar por um clube muito estruturado. Por essas e outras, embora o pai, Valdemir tenha o sonho de vê-lo jogando num clube brasileiro, o avante não pensa em retornar ao Brasil depois de 22 meses e sendo um dos destaques do Socceroo.

Destaque no varzeano e no Sesi
Atacante velocista, Chris Roza levou para o futebol de marcação forte e até viril filipino a velocidade. Ele foi atleta do Sesi, do professor Luiz Alberto de Camargo e conta que essa caracterista, unindo a força à velocidade vem fazendo a diferença na Àsia. Ainda em Votorantim, o jogador fez sucesso entre os anos de 2004 e 2005 quando defendeu o Gremio São João sendo campeão da terceira e sendo artilheiro do torneio.

Chriz Roza usa a camisa 22 no Socceroo
Pai orgulhoso fala do filho e da ida para o futebol asiático
 Em Votorantim o jogador foi um dos destaques do futebol amador defendendo as cores do Grêmio São João, por onde atuou em 2004 e 2005, na terceira divisão onde foi artilheiro e campeão. 
Trabalhou depois numa empresa  multinacional . Segundo conta seu pai, Valdemir Roza, 52 anos, o inicio da carreira do filho foi “inusitada”. Crhis conheceu uma empresária de agência de modelos que propos dele trabalhar nas Filipinas. “Como ele tinha o projeto de sair do Brasil, ele decidiu sair da empresa e ir para Manila”, disse. 
Valdemir Roza, pai orgulhoso
Na capital filipina, Manila, ele chegou em fevereiro de 2011 e já estava há quatro meses atuando como modelo para essa agência quando num jogo de fim de semana, foi observado por dirigentes do Socceroo que o convidaram para um teste no time profissional filipino. Chriz Roza não somente passou como em pouco tempo assumiu a titularidade na equipe.

Artilheiro A fase boa não parou e Chris Roza desandou a fazer gols no campeonato filipino. Já foram cinco na United Football League (Liga profissional da Filipinas), pelo Socceroo, dos 17 gols até o momento no torneio, sendo o goleador máximo de sua equipe e um dos principais do campeonato, e já sendo sondado por várias equipes.
Pai feliz - Valdemir Roza, pai do jogador em Votorantim, se diz feliz pelo filho; “Ele já começou a falar o idioma de lá e por todas dificuldades que passou no Brasil e no começo lá, já em um vencedor e um orgulho para mim e para a família e é um menino que nunca deu trabalho e merece ser feliz”, destacou.

Terremotos, maremotos
 Mas jogar nas Filipinas tem seus “espinhos”, como explica o pai do jogador brasileiro Chris Roza. “Como lá tem muito furacão, terremoto e maremoto,  a gente, como pai, fica com o coração na mão”, explicou. No mês passado teve um terremoto em solo filipino e o jogador ficou incomunicável. 
“Eu, claro, fiquei nervoso pois não conseguia contato nem por msn, skype ou de outra forma, mas felizmente depois o Chris se comunicou com a gente e tranquilizou a todos. Mas é um sufoco a cada noticia de tufão, furacao, terremoto ou maremoto por lá” exclamou o pai do jogador.


Texto: Rivail de Oliveira/Folha de Votorantim
Fotos: Divulgação

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