Bela Montanha terá um time competitivo

Um dos mais tradicionais clubes do futebol amador de Votorantim, com 68 anos de existência (foi fundado em 1944),, o Bela Montanha voltou no ano passado às competições, depois de sete anos afastado, e na temporada 2012 deve montar um time competitivo para o certame quarentão.
Segundo os diretores Roni de Campos, Carlinhos, Neyton, Tadeu e o presidente Josias de Campos, o Gia, a diretoria está empenhada neste sentido. Eles destacam ainda a parceria com o Los Fuegos, que será mantida e com ela o treinador Julio Rocha, auxiliado pelo Apolinario. Segundo os dirigentes, o Bela tem um time de amigos, que no ano passado conquistou grandes resultados na volta, contando com ótimos jogadores, como Bena, Ivaldo, Picolé e Henrique, entre outros. 
E para esse ano, embora a meta seja fazer uma boa campanha no quarentão, o alviverde do Fornazari quer manter o mesmo clima familiar que reune jogadores, esposas, filhos dos jogadores e diretores antes e depois das partidas, na sede do clube. “Acreditamos que no futebol isso é mais importante que ser campeão ou vice, esse clima familiar no antes e no pós jogo”, conta Roni.
Tradição de finalista - O Bela Montanha é um dos clubes de Votorantim que mais chegou em finais na história. Foram 20 decisões em mais de 40 anos do clube, com sete títulos de campeão e treze vices. “Temos o orgulho de sermos um dos mais antigos e mais queridos clubes da cidade. Todo mundo quer vir jogar no Bela, justamente por ter uma camisa de tradição, forte, competitiva e esse clima de amizade que mantemos aqui”, acrescenta Roni.


Os diretores aproveitaram para agradecer aos apoiadores que ajudaram o clube no ano passado, inclusive jogadores e diretores, além de parceiros como o Brasileirinho Lanches e o Ideal Seguros.
Segundo o experiente Gia, atualmente, nos torneios da cidade falta identidade dos times com o torcedor. “O Bela é um dos últimos clubes em relação aos times tradicionais e de camisa forte em Votorantim. Seria bom se outras equipes, como o Corinthinha, voltassem às atividades. Times que tinham empatia e o gosto do torcedor. O futebol virou muito negócio, os jogadores só jogam por dinheiro e isso é ruim para o esporte da cidade que cada vez mais se afasta do torcedor”, disse Gia.



Texto Publicado na Folha de Votorantim

Fotos: Rivail de Oliveira