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domingo, 22 de abril de 2012

Agora é oficial: vice campeão do Cruzeirão e vencedor regional se retira das quadras



Segundo Sergio Laureano, final do Cruzeirão foi o jogo de despedida do Clac das quadras


A notícia divulgada na semana que passou, com exclusividade pelo Jornal Folha de Votorantim, acabou se confirmando na última sexta-feira. O time de futsal do Pipocas Clac/Votorantim, vice-campeão do Aberto Cruzeirão por duas vezes seguidas, 2011 (final contra o Guarany/AABB), e neste ano de 2012 (final contra o Gaviões da Fiel/Suzano), além de campeão da Lisofus, Citadino, Taça Cidade de Votorantim, não existe mais e foi extinto, de forma oficial. A informação foi dada pelo próprio diretor geral do time,  Sérgio Laureano ao jornal, depois da decisão de sexta-feira, derrota do Clac por 2 a 1 para o Gavioes.
“Esse jogo (final do Cruzeirão), foi o último do Pipocas Clac no futsal. Lamentamos mas tínhamos de tomar essa decisão que veio sendo amadurecida desde os jogos do ano passado, desde o fim do Cruzeirão passado, passando pelos torneios da Liga e agora depois desta segunda final”, disse laureano.
O diretor até achou que a arbitragem não foi ruim na final deste torneio (embora o Clac tenha criticado a expulsão de Caio no final), destacou negativaente, fatos “extra-quadra”  como algumas ameaças contra jogadores de sua equipe por torcedores e falta de atenção por parte da organização, e da Guarda Municipal, que segundo ele, mesmo depois das reclamações suas após a semifinal, não lhe deu  atenção e segurança devida. O fato (ameaças de torcedores), segundo Sergio, chegou chegado aos diretores do Corinthians que  teriam vetado a presença de três jogadores na final do Cruzeirão. Por essas e outras que estamos nos retirando dos torneios da região, embora mesmo sem os três, alías, seis (Pepe, Bocão e Fernando também não puderam atuar), fizemos uma grande partida, e enquanto tivemos pernas para jogar contra um time de Liga Nacional, o fizemos de igual para igual e tivemos uma despedida honrosa. A decisão de sair é definitiva e vamos conversar com a organização do torneio nos próxmos dias para oficializar nossa posição. Infelizmente todos perderam, principalmente o futsal, com tudo que ocorreu nos últimos dois anos”, finalizou o dirigente.

Clac jogou sem três de Sao Paulo na final

Acordo não cumprido
Irritado com toda situação fora de quadra, o  empresário José Carlos Morais, que ajudou e colocou seu patrocínio nas duas equipes finalistas, disse que teria faltado ética a uma das partes e lamentou  que o acordado não foi cumprido, que era que todos os jogadores das duas equipes jogariam, inclusive os do Corinthians que estavam inscritos pelo time do Clac.  “Essa falta de ética deixa a gente desanimado com o futsal”, lamentou Morais.







Time guerreiro, diz treinador agora “desempregado”

O treinador Vitor Tavares, o Mosca disse depois da final que o agora extinto time do Clac, foi brioso e apesar da derrota, “caiu em pé” e foi um time pra lá de guerreiro contra o Suzano. “Falamos pra eles no vestiário que um supriria a ausência do outros (dos que não puderam jogar, vetados pelo Corinthians), mas fizemos um grande jogo, fomos um time pra lá de guerreiros e que honrou as cores de Votorantim. Se tivéssemos completos, acredito que o jogo seria outro e poderíamos levar o título”, disse Mosca.
Tecnico Vitor Mosca

O treinador, agora “desempregado” com o fim do time, lamentou a saída do Clac do futsal. “Por causa destas questões extra-quadra e outras coisas, infelizmente o futsal perdeu um grande incentivador. O Sérgio, assim como o Zé Carlos, são dois exemplos de pessoas  que gostam e apoiam o esporte e a saída de um deles deve ser lamentada pelo futsal da região. Agora vamos ver nosso futuro e procurar um outro clube no futsal”, finalizou o treinador.







Jogadores tristes, mas enaltecem espírito de luta

Goleiro Augusto
Os jogadores do Clac lamentaram a perda do título mas não perderam a chances de criticar os fatores “extra-quadra” antes da final como a não liberação dos jogadores do time de Votorantim pelo Corinthians, depois de um suposto pedido do adversário do Clac. “Ninguém gosta de perder uma final e estamos desanimados, mas por outro lado felizes pela postura do time na final, que brigou do primeiro ao último minuto. E lamentar que fatos como esses pois em quadra fomos melhor e se tivéssemos os jogadores de São Paulo a história poderia ser bem diferente”.



Pere lamentou





O jogador Pêre, que segue em situação definida sobre sua ida para a Espanha também falou que  o Clac, mesmo sem os jogadores da capital, poderia ter ganho:
“Perdemos muitos gols mesmo com os desfalques e até quando o time teve pernas e até a expulsão do Caio, que foi injusta, poderíamos ter definido o jogo”, afirmou.
O ala Wiliam também lamentou a ausência de seis jogadores do time, mas frisou o espírito guerreiro do time:  “Eles achavam que iam levar fácil, com nosso time sem vários jogadores, mas os surpreendemos e por justiça poderíamos ter saído com  o título, mas saímos de cabeça erguida”. 








Caio, expulsao injusta

Um dos mais revoltados era o ala Caio, expulso no final. “Minha expulsão foi injusta. O Fabinho bateu o tempo todo, e nada aconteceu com ele, e nós somente por causa daquele lance nos expulsaram e prejudicou o time, que já havia sido prejudicado fora de quadra com a ausência do pessoal de São Paulo”, reclamou.

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