Segundo Sergio Laureano, final do Cruzeirão foi o jogo de despedida do Clac das quadras |
A notícia divulgada na semana que
passou, com exclusividade pelo Jornal Folha
de Votorantim, acabou se confirmando na última sexta-feira. O time de
futsal do Pipocas Clac/Votorantim, vice-campeão do Aberto Cruzeirão por duas
vezes seguidas, 2011 (final contra o Guarany/AABB), e neste ano de 2012 (final
contra o Gaviões da Fiel/Suzano), além de campeão da Lisofus, Citadino, Taça
Cidade de Votorantim, não existe mais e foi extinto, de forma oficial. A
informação foi dada pelo próprio diretor geral do time, Sérgio Laureano ao jornal, depois da decisão
de sexta-feira, derrota do Clac por 2 a 1 para o Gavioes.
“Esse jogo (final do Cruzeirão), foi o último do Pipocas Clac no futsal. Lamentamos mas tínhamos de tomar essa decisão que veio sendo amadurecida desde os jogos do ano passado, desde o fim do Cruzeirão passado, passando pelos torneios da Liga e agora depois desta segunda final”, disse laureano.
“Esse jogo (final do Cruzeirão), foi o último do Pipocas Clac no futsal. Lamentamos mas tínhamos de tomar essa decisão que veio sendo amadurecida desde os jogos do ano passado, desde o fim do Cruzeirão passado, passando pelos torneios da Liga e agora depois desta segunda final”, disse laureano.
O diretor até achou que a arbitragem
não foi ruim na final deste torneio (embora o Clac tenha criticado a expulsão
de Caio no final), destacou negativaente, fatos “extra-quadra” como algumas ameaças contra jogadores de sua
equipe por torcedores e falta de atenção por parte da organização, e da Guarda
Municipal, que segundo ele, mesmo depois das reclamações suas após a semifinal,
não lhe deu atenção e segurança devida.
O fato (ameaças de torcedores), segundo Sergio, chegou chegado aos diretores do
Corinthians que teriam vetado a presença
de três jogadores na final do Cruzeirão. Por essas e outras que estamos nos
retirando dos torneios da região, embora mesmo sem os três, alías, seis (Pepe,
Bocão e Fernando também não puderam atuar), fizemos uma grande partida, e
enquanto tivemos pernas para jogar contra um time de Liga Nacional, o fizemos
de igual para igual e tivemos uma despedida honrosa. A decisão de sair é
definitiva e vamos conversar com a organização do torneio nos próxmos dias para
oficializar nossa posição. Infelizmente todos perderam, principalmente o
futsal, com tudo que ocorreu nos últimos dois anos”, finalizou o dirigente.
Clac jogou sem três de Sao Paulo na final |
Acordo não cumprido
Irritado com toda situação fora de quadra, o empresário José Carlos Morais, que ajudou e colocou seu patrocínio nas duas equipes finalistas, disse que teria faltado ética a uma das partes e lamentou que o acordado não foi cumprido, que era que todos os jogadores das duas equipes jogariam, inclusive os do Corinthians que estavam inscritos pelo time do Clac. “Essa falta de ética deixa a gente desanimado com o futsal”, lamentou Morais.
Time guerreiro, diz treinador agora “desempregado”
O treinador Vitor Tavares, o Mosca disse
depois da final que o agora extinto time do Clac, foi brioso e apesar da
derrota, “caiu em pé” e foi um time pra lá de guerreiro contra o Suzano. “Falamos
pra eles no vestiário que um supriria a ausência do outros (dos que não puderam
jogar, vetados pelo Corinthians), mas fizemos um grande jogo, fomos um time pra
lá de guerreiros e que honrou as cores de Votorantim. Se tivéssemos completos,
acredito que o jogo seria outro e poderíamos levar o título”, disse Mosca.
Tecnico Vitor Mosca |
O treinador, agora “desempregado” com
o fim do time, lamentou a saída do Clac do futsal. “Por causa destas questões
extra-quadra e outras coisas, infelizmente o futsal perdeu um grande incentivador.
O Sérgio, assim como o Zé Carlos, são dois exemplos de pessoas que gostam e apoiam o esporte e a saída de um
deles deve ser lamentada pelo futsal da região. Agora vamos ver nosso futuro e
procurar um outro clube no futsal”, finalizou o treinador.
Jogadores tristes, mas enaltecem espírito de luta
Goleiro Augusto |
Os jogadores do Clac lamentaram a
perda do título mas não perderam a chances de criticar os fatores “extra-quadra”
antes da final como a não liberação dos jogadores do time de Votorantim pelo
Corinthians, depois de um suposto pedido do adversário do Clac. “Ninguém gosta
de perder uma final e estamos desanimados, mas por outro lado felizes pela
postura do time na final, que brigou do primeiro ao último minuto. E lamentar
que fatos como esses pois em quadra fomos melhor e se tivéssemos os jogadores
de São Paulo a história poderia ser bem diferente”.
Pere lamentou |
“Perdemos muitos gols mesmo com os desfalques e até quando o time teve pernas e até a expulsão do Caio, que foi injusta, poderíamos ter definido o jogo”, afirmou.
O ala Wiliam também lamentou a ausência de seis jogadores do time, mas frisou o espírito guerreiro do time: “Eles achavam que iam levar fácil, com nosso time sem vários jogadores, mas os surpreendemos e por justiça poderíamos ter saído com o título, mas saímos de cabeça erguida”.
Caio, expulsao injusta |
Um
dos mais revoltados era o ala Caio, expulso no final. “Minha expulsão foi
injusta. O Fabinho bateu o tempo todo, e nada aconteceu com ele, e nós somente
por causa daquele lance nos expulsaram e prejudicou o time, que já havia sido
prejudicado fora de quadra com a ausência do pessoal de São Paulo”, reclamou.
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